"Ouse pensar diferente... darão um jeito em vc"




por Theo Pimenta



Você já se sentiu como o personagem desta ilustração?

Nunca havia experimentado tal sensação até começar a pensar, ponderar e manifestar discordâncias com relação ao sistema religioso vigente nas igrejas evangélicas atuais.

Parece que não há espaço para opiniões e pensamentos divergentes daqueles preconizados e ensinados pelo sistema religioso local.

É necessário que todos pensem igual, ajam do mesmo modo e concordem com tudo o que o líder religioso ensina utilizando-se da bíblia para tal, caso contrário, esta pessoa começa a ser vista como "alguém do mal".

A qualquer possibilidade de ameaça que você gere contra o sistema vem logo uma intimidação: "olha, cuidado com a rebeldia", "não toques no ungido so Senhor, lembre de Davi...", "não ouse se levantar contra o escolhido de Deus" e demais frases intimidatórias utilizadas para amedrontar.

Frequentemente ouvimos maldições proferidas de cima de púlpitos por ditos "servos do Altíssimo" sobre pessoas que pensam diferente do que o ensinado pelo sistema. E o pior é que usam a bíblia para embasar suas maldições. Isso mesmo. Isto é repugnante e totalmente contra o mandamento no qual Jesus resumiu todos os demais: Amai a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a você mesmo.

Infelizmente o que temos visto dentro das igrejas é isso: "ou você pensa igual e defende nosso código de conduta ou damos um jeito de jogá-lo na fogueira e qualificá-lo como rebelde". Para o líder é fácil fazer isso, pois ele tem o microfone e o respeito da maioria.

Pergunto:

- Isso é amor ao próximo? Jesus agiria assim?

- Será que Jesus atacaria ou amaldiçoaria alguém que ousasse discordar de seus pensamentos?

- Será que Jesus gostaria de nos ver amaldiçoando aqueles que não aceitam doutrinas e pensamentos que defendemos como bíblicas e corretas? Ou será que Ele gostaria que apenas amássemos essas pessoas?

- Até quando vamos matar pessoas que não aceitam nossas "verdades absolutas e imutáveis"?

Pense na sua resposta.

Temo que a igreja está caminhando para o contrário do que Jesus ensinou no evangelho.

Temo que líderes eclesiásticos estejam mais preocupados com códigos de conduta de suas igrejas do que com o amor às vidas.

Temo que alguns líderes estejam mais preocupados em alcançar a tão pregada prosperidade do que em cuidar de órfãos e viúvas.

Temo que os interesses pessoais de líderes atuais estejam acima dos interesses do Reino.

Temo que a igreja esteja fazendo, muitas vezes, um desserviço ao Reino.

Temo que a motivação de muitos líderes seja errada.

Temo que líderes tem ensinado aquilo que é conveniente para encher suas igrejas.

Lamentavelmente este é o panorama da igreja evangélica atual.

A religião tem sido mais adorada e honrada do que o próprio Deus.

Participei de uma cerimônia de ordenação em uma determinada denominação. Não pude deixar de observar que na declaração de lealdade a ordem era: primeiro ao pastor, segundo a igreja e seus interesses e em terceiro a Deus. Isso me impactou.

Enquanto agirmos dessa forma estaremos enganando a nós mesmos. Estaremos alimentando nosso próprio ventre e deixando de lado as prioridades do evangelho.

Diante disso tudo concluo:

FUJA DA RELIGIÃO, FUJA DOS MAUS LÍDERES, FUJA ENQUANTO HÁ TEMPO...

VIVA O EVANGELHO E A LIBERDADE PARA QUAL O SENHOR JESUS NOS CHAMOU...

Vale a pena não compactuar com as mentiras da religião e defender as verdades do evangelho, mesmo que para isso você seja empurrado para a fogueira... 

Onde está a Igreja “POR CAUSA DO OUTRO”?


Pr Ielton Isorro
Quem mora nas grandes cidades do Brasil conhece hospitais, onde milhares de pessoas sofrem. Entre elas há um enorme contingente que não recebe visitas ou acompanhamento das famílias. A solidão e o abandono fazem o sofrimento aumentar.

Nessas mesmas cidades, também encontramos lugares para reclusão de adolescentes infratores – em São Paulo há a Fundação Casa, antiga Febem. Lá esses jovens ficam até completarem maior-idade e voltarem às ruas, se melhores ou não é outra questão.

Encontramos também, presídios onde homens cumprem pena por crimes cometidos; Prisões femininas onde mulheres estão encarceradas; Orfanatos onde crianças abandonadas esperam por uma adoção e; Asilos onde pessoas de idade aguardam a morte, pois essa é a única que um dia vai busca-las.

Em todos esses lugares há profissionais pagos pelo Estado ou pelas instituições para atenderem os usuários desses sistemas. Ainda que muitos façam isso com amor, talvez(?), a maioria está lá por causa do salário.

Esses lugares são verdadeiros depósitos de sofrimento humano, más também há os lugares a céu aberto, como a cracolandia no centro de São Paulo, onde a desesperança e o sofrimento estão estampados nos rostos daqueles que ali vivem. A mesma coisa pode ser vista em calçadas da zona sul do Rio de Janeiro, onde crianças dormem amontoadas, ou em baixo de viadutos em Belo Horizonte, abrigo de famílias sem teto.

Sobre esse tema, tenho algumas perguntas, a fazer para a Igreja Cristã brasileira, da qual sou parte e por isso me sinto muito a vontade para me questionar.

Primeira: Para que serve todo o crescimento espiritual e esse “avivamento” que estamos vivendo se essas pessoas não forem alcançadas? Alguém pode afirmar:”Nós estamos orando por elas”. E é verdade. Estamos mesmo. Más quando oramos pedindo para Deus visitá-las e cuidar delas, não estaríamos devolvendo a Deus uma responsabilidade que Ele nos deu? Em caso de dúvida, leia MT 25:31-46. Se for isso mesmo, então, nós é que precisaremos de orações. Ou o teor das nossas orações é que deve mudar.

Segunda: Para que serve todo o dinheiro que arrecadamos se ele não está sendo usado para socorrê-las? Não concordo quando dizem que o dinheiro que se dá na igreja é dinheiro do povo. Na verdade, esse dinheiro passa a ser de Deus, quando alguém o entrega para ele, ainda que a igreja o receba, ela funciona como um caixa. Porém a responsabilidade da igreja é maior do que a de um simples caixa, pois passa a ser gestora desses recursos e o dono do dinheiro já definiu, por princípios, como e onde deseja que seja investido (Dt 10:18, Is 1:16-17) Algumas denominações investem milhões em templos suntuosos, com pisos de mármore e vitrais maravilhosos, afirmando assim dar o melhor para Deus, más será que o melhor para Deus não seria que esse dinheiro fosse investido para tirar órfãos das ruas, por exemplo? É bem provável que obedecendo a Palavra, se não resolvêssemos esse problema no Brasil, o minimizaríamos.

Terceira: Para que serve a Palavra que recebemos se não os alcançarmos os perdidos com ela? São importantes o culto, a liturgia, os louvores, a comunhão com os irmãos, a atuação nos ministérios. Más, nenhuma dessas coisas encontram fim em si mesmas. A Igreja só existe por causa do perdido. Se não houvesse mais ninguém para ser alcançado a nossa missão aqui já teria terminado e todas as agendas seriam canceladas (para desespero de muitos). Tudo que a Igreja é e faz deveria ser por causa do outro. Cada vez mais a igreja é ensimesmada, e só existe por causa das suas atividades e de suas agendas (pois, embora não admitam, muitas vivem de congresso em congresso, de campanha em campanha) estão desarmonizadas com a vontade de Deus e fazem com que os crentes que nela congregam também estejam. (1Sm 15:22)
É como se estivéssemos atrás de um balcão, dizendo ao mundo: “Venham, nos estamos aqui e temos o que vocês precisam” e de vez em quando fazemos uma programação para “alcançar o perdido”. Isso não pode ser programação! É o motivo de nossa existência! (Mt 28:19-20) Tiremos o balcão e vamos ao mundo perdido, não por programação, más por compromisso diário.

Por fim, nos especializamos em falar para nós mesmos. Discursos de vitória, crescimento espiritual, atos proféticos e massagens de ego, abarrotam os auditórios. Enquanto os chamados para capelanía em presídios, hospitais, orfanatos e asilos, não são atendidos. Parece que quanto mais longe do sofrimento, dos sofredores e da dor alheia, melhor.

Também, por isso, não sabemos mais falar para os não-crentes, o nosso jargão igrejeiro não é entendido por eles. Termos como unção, retété, cair no poder, aleluia e outros, que as vezes até nós mesmos temos dificuldades de entender, nos distanciam deles.

Nós como Igreja poderíamos ajudar, e muito, as instituições a recuperar essas pessoas para a sociedade e para o Reino, más estes e outros sintomas revelam que cada vez menos a igreja existe por causa do outro.

Paul Washer - O julgamento de Deus e o grande trono branco


Tradução e legenda: Equipe Voltemos ao Evangelho - http://voltemosaoevangelho.blogspot.com

Já não haverá mais tempo quando o juízo vier e,



quando não houver mais tempo,
qualquer modificação será impossível.
(C. H. Spurgeon)



E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:11-15 – ACF)



Uma prévia de 2min:



A Pregação (63min)


Paul Washer - O julgamento de Deus e o grande trono branco from VoltemosAoEvangelho on Vimeo.

Ainda carregamos a cruz?


 
por Alan Brizotti direto do Genizah!



"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me". (Lc. 9.23)

Cristianismo é caminho de cruz. Não é fácil assumir a cruz, ela exige uma dimensão de espiritualidade inteiramente outra. Uma espiritualidade para espelhar Cristo. Uma espiritualidade onde a renúncia em amor é vivida em toda sua intensidade. Renúncia em amor é a motivação do espírito para abraçar uma vocação difícil. É o desejo de andar com Cristo mesmo em terrenos íngremes. É viver um "estado de cruz", onde a vida focaliza o olhar de Deus. É a arriscada alegria do cruz-ar fronteiras do ego.

Platão dizia que "é mais feliz o justo na cruz do que o injusto que navega num mar de prazeres". Infelizmente, a síndrome do hedonismo tem conspirado contra a teologia da cruz. Nessa sociedade do espetáculo toda a ideia de dor é desprezada, exorcizam-se os "ais", foge-se do sofrimento. Perde-se a capacidade de aprender com a magnífica escola da dor. Perde-se a capacidade de transformar o pranto em dança. Perde-se a capacidade de"gloriar-se na cruz" (Gl. 6.14).

Jesus nos oferece uma prática cotidiana da espiritualidade que renuncia: "Tome a cada dia a sua cruz", essa frase está impregnada de uma realidade urbana, pública, uma realidade existencial plena, não é um simbolismo frio e distante, é uma nobreza que alcança cada dia e se oferece como mira de vida, bússola, direção histórica, caminho. Em tempos de descaminhos o melhor jeito de não perder de vista a estrada da comunhão e do carisma é abraçar a cruz numa atitude de renúncia plena de amor e graça. Na era da indiferença, temos o que abraçar.

Quando abraçamos a cruz, o kerigma, a proclamação honesta do evangelho da paz nos permite reproduzir o sentimento do Cristo da cruz - altruísmo. Olhamos não mais para o nosso estado, mas para o plano maior na mente de Deus. O que passa a acontecer é uma revolução da interioridade, uma abertura para a solidariedade do abraço e um desejo sempre feliz de impactar outras vidas. A prosperidade aqui não está em ganhar, mas em perder. Abençoado paradoxo.

Blaise Pascal disse: "Conhecer a Deus e, no entanto, nada conhecer sobre o nosso próprio e desprezível estado gera orgulho; reconhecer nosso infortúnio e conhecer nada sobre Deus é mero desespero; porém, se chegarmos a conhecer a Jesus Cristo, encontramos nosso verdadeiro equilíbrio, pois ali encontramos tanto o infortúnio humano como a glória de Deus".


Ainda carregamos a cruz?

Por que os enganadores prosperam?






por Hermes Fernandes

Pronto! Resolvi botar a boca no trombone! Chega de tentar tapar o sol com a peneira. A verdade tem que ser dita, doa a quem doer.


Por que os falsos prosperam? Por que os mentirosos se gabam de suas conquistas? Onde está Deus que não faz cair um raio na cabeça desses miseráveis?

Haveria algum propósito nisso? E quanto às milhares de vítimas desses charlatões?

Que unção seria esta que atrai tanta gente? Por que Deus os permite crescer tanto? Por que temos que suportá-los enquanto se esnobam em suas aquisições?

Convido-os à uma breve incursão nas Escrituras em busca de respostas para tais questões.

Paulo diz que havia tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina, mas "tendo coceira nos ouvidos", se cercariam de mestres "segundo as suas cobiças" (2 Tm.4:3).

Eis o pulo do gato desses obreiros da iniquidade! Eles dizem o que o povão quer ouvir. Por isso atraem tanta gente.

O que as pessoas querem ouvir hoje em dia? Garanto que não estão interessadas em assuntos como arrependimento, santificação, renúncia, cruz, dar a outra face, caminhar a segunda milha. Não! Elas querem é restituição, arrepio, emocionalismo barato, conquista, prosperidade.

Quem quer que diga o que elas almejam ouvir, certamente obterá sucesso em seu ministério.

E mais: querem sair dos cultos com seu ego massageado. Buscam pastores que os acaricie com bajulações, amor hipócrita, elogios.

Ninguém quer compromisso com a verdade, mas com o último modismo. Quer encher a igreja em tempo record? Fácil! Ou entra numa de fazer essas campanhas loucas, sem pé nem cabeça, ou dana a convidar cantores e bandas gospel famosos, empurrando um monte de CD para que os irmãos ajudem a pagar os altos cachês que eles cobram. E assim a famigerada indústria gospel vai sendo alimentada. Louvor e adoração são confundidos comoba-oba. E adivinha quem paga a conta?

Definitivamente, não querem a Verdade! Preferem ser enganadas (desde que seu ego sai intacto!).

Então, Deus lhes dá o que pedem! Isso mesmo que você leu.

Paulo denuncia o ministério da iniquidade, e diz que sua operação e êxito são "segundo a eficácia de Satanás". Alguém ainda duvida que Satanás seja eficaz? Tal eficácia se revela "com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem". Agora, redobre sua atenção: "Perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade" (2 Ts. 2:9-12).

À luz deste texto, podemos dizer que as inúmeras pessoas enganadas por tais ministérios não são apenas vítimas, mas sobretudo, cúmplices. E os falsos mestres nada mais são do que juízo de Deus sobre eles.

Acham que podem barganhar com Deus... então, tomem sacrifício, fogueira santa, encontro tremendo, monte Sinai, amuletos, e por aí vai...

Alguns são até certinhos em se tratando de doutrina, mas suas motivações são excusas, nojentas, interesseiras. Judas os denuncia, dizendo: "Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências, cuja boca diz coisas muito arrogantes, bajulando as pessoas por motivos interesseiros" (Jd.16).

Estes se queixam de seus líderes, passando a idéia de que estão sendo perseguidos e injustiçados na denominação, para ganhar o coração dos incautos, fazendo-os sentir pena deles, e ódio de seus líderes. Esta estratégia visa preparar o caminho para uma eventual divisão. Queixam-se de uns, enquanto bajulam outros.

São inescrupulosos! Fazem negócio em cima do rebanho que lhes fora confiado. Miseráveis! Deus os destruirá!

Confesso que eu preferia que eles se vissem pregando só para os bancos. Mas a Bíblia é clara:"E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe.2:2-3).

Quantos estragos estes lobos cruéis têm feito em famílias inteiras! Querem se meter até onde não são chamados. Estes são "os que se introduzem pelas casas" (2 Tm.3:6). Casamentos têm sido destruídos por causa de seus ensinos. Filhos preferem obedecer e honrar a eles do que a seus pais.

Apelo aos apologetas de plantão que não dêem trégua a esta raça maldita. Atentem para a admoestação de Paulo: "É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância" (Tt.1:11).

Tudo quanto fazem envolve dinheiro. Querem mais, mais e mais. Seu deus é o ventre! Não se contentam com o que têm, e acham que o sucesso ministerial se mede pela ostentação.


Ufa! Eu tinha que dizer tudo isso. Estava entalado.

O que me consola é saber que o tempo do juízo de Deus sobre eles se avizinha.

Paulo nos garante: "Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez" (2 Tm.3:9). E mais: Os enganadores "irão de mal a pior, enganando e sendo enganados"(v.13).

Até os sinais que acontecem em seus ministérios são juízo de Deus, para que sejam mantidos em seu engano. Tudo quanto estão plantando, hão de colher. Toda dor que provocaram, hão de sentir na própria pele.

E sabe por quê?

"De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl.6:7).

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Como diz a música Enquanto há tempo da Contra Correnteza:
"Com Deus não se brinca, o que ele promete o fará"...
Pensem nisso ;)

A Verdade e o Amor



Renato Vargens



Nos últimos meses tenho combatido algumas práticas doutrinarias dos neopentecostais. Em virtude disto, muitas pessoas me escrevem concordando com o conteúdo dos textos, como também outras me criticando severamente pela falta de amor com que denuncio suas heresias. Para estas eu deveria me calar não expondo publicamente as mazelas neo-pentecostais, até porque, o ensinamento bíblico é que devemos amar o próximo.

Pois bem, não foi o Senhor Jesus quem disse que “O AMOR une, mas a VERDADE divide! Por favor, pare, pense e reflita: JESUS CRISTO, a expressão máxima do AMOR, é, antes de tudo, A VERDADE (João 14:6). Ele mesmo disse: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”. (Mt 10:34). “Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão”. (Lc 12:51).“Assim entre o povo havia dissensão por causa dele” [Jesus Cristo]. (Jo 7:43)

Como bem afirma Humberto Fontes ao contrário do nefasto ecumenismo (que sacrifica a VERDADE, em prol da UNIDADE, custe o que custar), a Bíblia nos diz que a UNIDADE só é possível entre os crentes que professam a VERDADE bíblica! Se isso não ocorrer, teremos uma "falsa unidade", um falso amor, uma verdadeira torre de Babel.

Como já escrevi anteriormente creio na unidade da Igreja Evangélica, porém, nem toda igreja que se diz evangélica de fato é evangélica. Recuso-me a acreditar que igrejas como a Universal do Reino de Deus que comercializa a fé, vendendo indulgências, além de criar doutrinas que afrontam as Escrituras Sagradas pode ser considerada uma agência cristã.

Caro leitor, a unidade da Igreja é bíblica, e deve ser vivida contudo, o ecumenismo gospel é repulsivo e incoerente. Infelizmente não é possível acreditarmos na unidade entre igrejas sérias com igrejas falsas, cujo ensino é ensismemado, aproveitador e antropocêntrico. Ora, os cristãos verdadeiros não negociam a fé, não comercializam Deus, não vendem produtos mágicos, não servem a Maria, nem tampouco adoram a santos. Os verdadeiros cristãos não inventam esquisitices e aberrações teológicas como decretos e determinações espirituais. Os verdadeiros cristãos são éticos, honestos em suas posturas e comprometidos com a verdade e o evangelho de Cristo. Os verdadeiros cristãos zelam pela sã doutrina e repudiam as novas teologias. Os verdadeiros cristãos não relativizaram a Palavra de Deus, antes pelo contrário, pregam e vivem as Escrituras Sagradas em todo o tempo e momento.

Vale a pena ressaltar que o Senhor ao nos desafiar a amar não o faz no desejo de que em nome do amor tapemos os olhos ao pecado bem como as heresias que destroem a comunidade da fé, mesmo porque, amar, antes de tudo, significa não abrir mão da verdade, não negociá-la, nem tampouco relativizá-la em detrimento à uma visão pessoal.

Isto posto afirmo que a verdade arranca as máscaras da religiosidade e hipocrisia, levando ao crente em Jesus a viver uma vida, santa, reta e transparente.

Nele que é a única e abslouta verdade!

Um soco no estômago de todos os cristãos!

Um resumo de 4 min da pregação, para quem não ter tempo de assistir a pregação completa:


Paul Washer é mestre em Divindade pelo Southwestern Theological Seminary. Foi missionário no Peru por 10 anos, período em que fundou a Sociedade Missionária HeartCry, com o objetivo de apoiar plantadores peruanos de igreja. O trabalho da HeartCry sustenta hoje mais de 80 missionários indígenas (missionários da própria cultura) em 15 países diferentes pela Europa Oriental, América do Sul, África, Ásia e Oriente Médio.

Além de ser um pregador itinerante, Paul também ensina freqüentemente em sua igreja local, a Primeira Igreja Batista de Muscle Shoals, e é o autor do livro “The One True God: A Biblical Study of the Doctrine of God”.

Atualmente, Paul trabalha como o diretor da Sociedade Missionária HeartCry e reside em Muscle Shoals no Alabama, com Charo, sua esposa, e com seus três filhos Ian, Evan e Rowan.


Veja a pregação Completa


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Texto por Fernando Guarany Jr. do evangelismobíblico.com.br


Uma das maiores tragédias do evangelicalismo moderno é que milhares de pessoas acreditam ser salvas quando não o são. No afã de ver resultados numéricos no seio da igreja, tem-se pregado que para receber o perdão de Deus basta fazer uma oraçãozinha e aceitá-Lo em seu coração. Desta forma, incontáveis pessoas "aceitam" o Senhor Jesus em seus corações e continuam a viver como o diabo, sem evidência nenhuma de que a redenção realmente ocorreu – e, de fato, realmente não ocorreu.


A primeira razão é muito simples: este ensinamento não pode ser encontrado em lugar nenhum das Escrituras, ou seja, não é algo bíblico. A salvação é fruto da vontade soberana de Deus de redimir o indivíduo, gerando nele o arrependimento e a fé necessários para que Ele mesmo despeje sobre o pecador a Sua graça.


Em segundo lugar, a salvação é necessariamente seguida de uma mudança nas inclinações do coração: se quando perdido a sua tendência natural era buscar a satisfação de sua carne através de toda sorte de prática pecaminosa, agora o seu coração é inclinado à bondade e a fazer a vontade de Deus. O redimido passa a amar o que Deus ama e detestar aquilo que o Senhor detesta. A questão não é ter que deixar de fazer algo por ter se tornado cristão, mas, tendo sido convertido por Deus, não ter mais prazer nenhum nas práticas que outrora lhe atraíam tanto. Esta é uma das razões para desconfiarmos de certos artistas famosos que professam o Senhor Jesus, mas continuam a desempenhar as mesmas atividades ("profissionais" e pessoais) imundas que anteriormente.


Vale ressaltar que, após ser salvo o indivíduo não se torna perfeito e fica invulnerável ao pecado. Um cristão autêntico peca sim. Seja de maneira patente e identificável a olho nu, seja sutilmente em seus pensamentos e motivações. Contudo, o pecado não se dá da mesma maneira: o perdido se atira no lamaçal do pecado e nele se deleita; o salvo cai em pecado, sofre por ter ofendido a Deus e luta contra sua pecaminosidade.


Na prática do evangelismo é muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cristãs, mas levam uma vida totalmente destituída de Deus. Nesses casos, não podemos cair na besteira de dizer que está tudo bem e que “Deus ama a todos e tem um plano maravilhoso para sua vida.” Esse não é o momento para paz e graça, mas para confronto e lei. É o momento de glorificar a Deus confrontando o indivíduo com a verdade:


“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
Mateus 7:21


“Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”
1 João 1:6-10



Nós nos reunimos, logo somos igreja. Será?




Por Antonio Carlos Barro
Qual a importância da igreja nos dias atuais?


Têm sido muitos os questionamentos sobre a eficiência e eficácia da igreja no meio da sociedade moderna. Alguns têm vaticinado que vivemos numa era pós-denominacional e que agora é a vez dos movimentos alternativos. Alguns grupos se reúnem em galpões, fazem orações, cantam musicas evangélicas, pregam a Bíblia, recolhem dízimo, promovem reuniões de curas e libertação e dizem que aquilo não é igreja.

A igreja, como nós a conhecemos, terá lugar na nova sociedade que está sendo construída? As denominações terão espaço amanhã? Qual igreja irá sobreviver no futuro: a igreja alternativa ou a igreja tradicional?

Em primeiro lugar devemos investigar o que significa igreja. Tradicionalmente a palavra igreja significa a assembléia daqueles que foram tirados de fora para dentro. Biblicamente ela é o corpo de Cristo, o povo de Deus, a noiva do Cordeiro e por vai (existem aproximadamente 96 títulos para a igreja no NT). Tudo isso é bom saber, mas não ajuda na pratica a reconhecer o que é a igreja e para que ela serve.

Outro dia eu pensava sobre uma igreja (uma igreja qualquer). Normalmente o povo daquela igreja se reúne em uma ou duas reuniões por semana (pode ser um grupo familiar e o culto). As pessoas chegam ao culto, conversam um pouco, sentam, levantam para cantar, sentam para ouvir a mensagem e levantam para tomar um cafezinho (momento de comunhão) e vão embora para casa ou para uma pizzaria onde a reunião dos crentes se prolonga por umas horas. Esse tipo de ajuntamento pode ser chamado de igreja? Creio que não.

Esse tipo de ajuntamento funciona mais como uma pastelaria onde as pessoas entram para comer um pastel e tomar uma vitamina para continuar o dia. Os membros de uma igreja vão a um ajuntamento para cantar, sentir-se bem e voltar para casa animados com alguma coisa para mais uma semana de lutas. Não é de se admirar que aos poucos as pessoas vão ficando desanimadas com a igreja até que finalmente ficam desanimadas com Deus.

Uma igreja para ser significativa aos seus membros e as pessoas que convivem com esses crentes precisa recuperar a razão de ser de sua existência. Recuperar o seu papel missionário na sociedade (pelo amor de Deus não leia ‘enviar missionarios’).

Qual é o razão de ser de uma igreja? Pensando nas lições deixadas pela Reforma podemos dizer que a razão primeira da existência da igreja é o louvor e a glória de Deus. Uma igreja adora a Deus por aquilo que Ele é e não primariamente pelo que Ele faz. Os atributos de Deus são razões mais do que suficientes para a adoração pessoal e comunitária.

Em segundo lugar uma igreja existe para fazer o bem ou praticar boas ações no mundo. Os crentes são ensinados como evangelizar usando táticas e técnicas. Faz assim, faz assado, começa assim, termina desse jeito. Tudo artificial e sem vida. Não convence ninguém e passa por tremenda chatice. O cristão precisa (re)descobrir que o seu papel no mundo é fazer o bem a todos e faze-lo em nome de Deus. O apóstolo Paulo recomenda aos crentes da Galácia que façam o bem a todos, mas especialmente aos da comunidade. Ou seja, se alguém não faz o bem nem aos da comunidade, como fará aos que são de fora?

A igreja de hoje enfatiza o seu louvor e investe tempo e energia nessa área (não sei se tem a teologia e a consciência do que faz). A outra área, a do fazer o bem, fica relegada a quando “Deus abrir as portas”. Por isso, esse mundo é assim do jeito que é e sem esperanças de qualquer transformação. Quando nós - os crentes - entendermos que fomos comprados por preço de sangue para ser o povo exclusivo de Deus para a prática das boas obras (Tito e Efésios), haverá alguma esperança para a igreja no futuro. Caso isso não aconteça, comece a orar imediatamente por sua alma.

Que tipo de revolucionário foi Jesus?



Quando se fala de revolução, pensa-se em um levante popular, rebelando-se contra autoridades constituídas, depondo governos, provocando divisões, instigando o ódio e a revolta.
E não é por menos. Basta uma rápida verificada na História para constatar isso. 
Toda revolução política teve seus mortos, desaparecidos, desapossados de suas
terras ou posições, etc.


Porém, ao falarmos de revolução, não estamos endossando tais coisas.
Na revolução proposta por Jesus, ninguém sai machucado, destruído. Aliás, a
expectativa dos discípulos era de que Jesus promovesse um levante contra Roma e
as autoridades judaicas que havia se promiscuído com o Império.


Mas Jesus propunha um tipo de revolução totalmente inversa ao que eles
esperavam. Não uma revolução armada, mas uma revolução de amor. Existiria algo
mais forte que o amor?


O Evangelho é, por si só, a mais subversiva mensagem jamais pregada.
Vejamos alguns exemplos de seu conteúdo subversivo e revolucionário.
Talvez o mais subversivo sermão pregado por Jesus tenha sido o que ficou
conhecido como Sermão da Montanha.


Enquanto o senso comum acreditava que felizes eram os ricos arrogantes, Jesus
afirma que felizes são os pobres de espírito. Se para eles felizes eram os que
gargalhavam nos banquetes dos palácios, para Jesus, felizes eram os que
choravam.


Neste sermão, o Mestre Galileu propõe uma ética totalmente inversa àquela
disseminada pelos mestres da época.

“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo:
Não resistais ao homem mau. Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe
também a outra. E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica
deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele
duas” (Mt.5:38-41). Ora, se isso não é subversivo, o que é, então?

 Não se trata apenas de pacifismo, mas de amor.
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu,
porém, vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”
(vv.43-44).
 

Em momento algum, Jesus endossou o estilo de vida vigente à época. Seu
compromisso não era com a manutenção do Status Quo, mas com a introdução de uma
nova ordem de coisas, onde o ser humano teria mais importância do que as
instituições e tradições. Onde o sábado fora feito para o bem-estar do homem, e
não o homem para o sábado.


Ele denunciou através de Seus ensinamentos a inversão de valores predominante
naquela sociedade. Desferiu um golpe fatal no espírito consumista, colocando a
avareza como oponente de Deus.


“Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se
devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”
(v.24).


Em outras passagens, Ele demonstra que no Reino de Deus as coisas funcionam de
maneira inversa ao mundo. No Reino quem quiser ser o maior, tem que ser o menor.
Quem amar sua própria vida, acabará desperdiçando-a, mas quem se dispuser a
gastá-la por amor de Cristo, a reencontrará.


Ora, não há nome mais próprio para isso que subversão.

Infelizmente, a igreja cristã tem se promiscuído com o mundo, trocando os
valores eternos do reino pelas propostas indecorosas feitas por um sistema
apodrecido. Pastores, em busca de fama e reconhecimento, vendem-se e negociam os
votos de seu rebanho.

Cristãos ajustaram suas crenças às agendas políticas e ideológicas. A verdade
foi trocada por um prato de lentilhas, e pior, lentilhas podres.

Se antes corríamos o risco de colocarmos vinho novo em odres velhos, hoje há
muitos odres novos, estratégias, marketing, estruturas eclesiásticas para todo
gosto. Porém, o vinho está em falta. Os odres estão vazios. As igrejas estão
cheias de pessoas vazias.


Creio que assim como a Reforma só aconteceu porque a igreja redescobriu o
conteúdo subversivo das epístolas paulinas, a Revolução acontecerá quando a
igreja redescobrir o teor subversivo dos Evangelhos, principalmente do Sermão da
Montanha.


Em vez de gastarmos nosso tempo pregando invencionices humanas, retornemos à
mensagem do Reino e do Amor de Cristo. Em vez de uma nova Reforma Protestante,
necessitamos sim é de uma Revolução Reinista, isto é, centrada no Reino, e não
em estruturas denominacionais.

Revolução Já!

A reforma não acabou!




Há 492 anos o monge Martinho Lutero afixou suas 95 teses na porta do Castelo de Wittenberg, na Alemanha. Faz quase cinco séculos que homens como João Calvino, Felipe Melanchton e Zwínglio, expuseram suas vidas por causa do evangelho. Porém, aquele que diz que a reforma protestante é obra acabada, é no mínimo, insensato. É claro que não dá para negar que aconteceu no século XVI foi o começo de algo maravilhoso, um despertar para doutrinas inegociáveis, verdades inalienáveis, uma revolução iniciada pelo Espírito que imbuiu os homens de coragem, mas convenhamos: foi apenas um começo.

A história humana atesta que os protestantes, que tanto se opuseram à violência física e teológica do clero católico, também usaram desta violência para manter a ordem religiosa e pia da Genebra calvinista. Em menor grau, é verdade, mas eles também fizeram. Vemos, portanto, que apesar de todo esforço e zelo, muitos destes protestantes ainda eram católicos em suas atitudes. A censura que fazemos aos evangélicos contemporâneos pode, em maior ou menor grau, ser aplicada também aos filhos da reforma: eles eram “protestantes de alma católica”. Sobejou-lhes ortodoxia e zelo; faltou-lhes, muitas vezes, o conhecimento menos teórico da Graça e do amor de Deus.

Caio Fábio, criticado por uns como louco e herege, reverenciado por outros como revolucionário, escreveu recentemente um artigo no qual apresenta 15 teses para a igreja contemporânea. Grosso modo, creio que ele foi feliz em suas colocações. Assim como ele, também creio que a reforma (ou regeneração, como ele chama) não é apenas um marco na história, e sim um ato contínuo, um trabalhar constante de Deus na alma humana. Reforma é a interação de Deus na história; aliás, penso que ela transcende a própria história: Reforma é heilsgeschichte, como diria Oscar Cullman. Reforma é movimento, é vida! Ecclesia reformata et sempre reformanda est...

O cristianismo tem perdido a identidade. Cada vez mais ele se transforma numa coisa amorfa, uma estrutura alienígena (e alienante), um credo simbiótico e sincrético que tudo mistura e a todos confunde. Ele é como um trem desgovernado, e cabe a nós assumirmos a “máquina” e trazê-la de volta aos trilhos.

O cristianismo precisa ser regenerado. Como movimento organizado, ele já morreu; portanto, precisa ser ressuscitado. Como organismo, no entanto, ele ainda existe em algumas igrejas locais, bem como no coração daqueles que abraçam uma fé pura, sem barganhas, sem xamanismo, sem negociatas com o todo poderoso.

Já é tempo de que se levantem, na esfera virtual e no mundo real, homens e mulheres que levem a sério a vocação eterna e soberana que receberam de Deus e se voltem para Ele e sua Palavra, confrontando por meio dela, toda religiosidade apócrifa contemporânea.

E
u aceito esse desafio. E você?... !Viva la Revolución!



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Autor: Leonardo Gonçalves, editor do Púlpito Cristão

Não devemos tocar nos ungidos do Senhor?


Uma palavra capciosa que tem circulado por aí nos últimos anos é "ungido", a qual geralmente é usada junto com frases assim: "Estou sentindo a unção!" , "Ele/ela é ungido para pregar a Palavra", ou então ["Sou um apóstolo/profeta ungido"] e outros termos igualmente melosos. Em geral, quando este termo é usado, ele quer dizer que uma "unção especial" está sendo derramada sobre determinadas pessoas. Ficamos sabendo que todos nós também podemos ter essa "unção especial", se colocarmos em prática as verdades da Palavra de Deus, do mesmo modo como todos nós a temos recebido de Deus.

Primeiro vamos dar uma olhada na palavra "ungido" e ver se realmente existe uma "unção especial". No Velho Testamento, a palavra "ungido" significa aplicar óleo no corpo de alguém, simbolizando que Deus escolheu essa pessoa para o serviço do Senhor. Essa pessoa foi consagrada ao Senhor. A palavra "consagrado" significa ter sido separado à parte, provido com o poder de Deus para executar o Seu serviço especial. Também significa que essa pessoa foi declarada limpa, santa e pura. Embora o homem comum seja pecador, é Deus quem consagra e por isso está escrito no Salmo 105:15: "Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas". Esses eram homens que, no contexto do Velho Testamento, Deus havia escolhido e consagrado para o Seu serviço. [Como vivemos no contexto do Novo Testamento, ou seja, no contexto gentílico, essa palavra mudou de significação].

Hoje em dia, o que não falta é encontrarmos profetas/apóstolos auto-nomeados usando este verso, num esforço de auto-exaltação, de pertencer a uma classe especial de "ungidos de Deus", dizendo que ninguém ouse questionar o que eles estão ensinando [Mesmo porque em geral eles pregam o falso Evangelho, em vez do verdadeiro, e temem ser desafiados em suas falsidades]. Esta é uma posição muito perigosa para alguém nela se colocar, acreditando ter recebido uma unção especial, uma medida extra do Espírito Santo. O profeta Joel disse: "E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito" (Joel 2:29). Isso aconteceu no Dia de Pentecoste, conforme Atos 2:16-18, e tem continuado até o dia de hoje. Deus derramou o Seu Espírito sobre toda a carne e todos os que recebem o Senhor Jesus Cristo em seus corações são batizados com o Espírito Santo e com fogo. (Mateus 3:11 e Marcos 1:8). Todos os que têm fé e são batizados em Cristo nascem de novo e se tornam novas criaturas.

Sim, Deus nomeia e coloca membros diferentes em vários lugares no corpo eclesiástico, conforme o talento de cada indivíduo; mas em parte nenhuma da Bíblia existe a sugestão de uma "unção especial" ou de uma "medida extra do Espírito Santo", a fim de selecionar alguns no Corpo de Cristo. Sempre existirão os que desejam sentir-se especiais ou superiores e os cristãos não estão isentos disso. Este ensino apela à nossa natureza corrupta, à "soberba da vida" (1 João 2:16), contra a qual todos nós devemos lutar. Jesus nos ensina, em Filipenses 2:3: "... cada um considere os outros superiores a si mesmo".

No Velho Testamento os sacerdotes e profetas ungidos eram os representantes temporários de Deus, provendo perdão aos pecados do povo, até o tempo em que o Sumo Sacerdote Jesus viesse, a fim de prover, sobre a cruz, o perdão definitivo de nossos pecados. Os sacerdotes e profetas eram declarados limpos, santos e puros. Do mesmo modo, todos os que estão Nele também são declarados limpos, santos e puros, pois Deus nos ensina isso em Romanos 4:2-8, com ênfase no verso 5: "Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça". Filipenses 3:9: "E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé"; Hebreus 9:12: "Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção"; Marcos 1:40-41: "E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo."; Atos 10:15: "... Não faças tu comum ao que Deus purificou".

Nesse caso, quem são hoje em dia os ungidos? 1 João 2;27: "E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis"; 2 Coríntios 1:21: "Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus..." "Não toqueis nos meus ungidos" significa, portanto, não tocar em todos aqueles que receberam Jesus Cristo em seus corações. Isso deveria servir de advertência a todos os que pervertem a Palavra de Deus, a fim de alimentar o seu orgulho, querendo colocar-se acima dos ungidos de Deus, [Muitos homens auto-nomeados apóstolos/profetas] os que, ironicamente, se apropriam desta frase, com mais freqüência, querendo intimidar o povo de Deus.

Contudo, muitos homens sinceros que pregam a Palavra de Deus jamais seriam tão ousados a ponto de se declararem ungidos/infalíveis, sendo humildes bastante para entender a depravação humana.

Observem como Deus é maravilhoso, quando declara que todos os nossos pecados são lavados no sangue do Cordeiro e que todos nós somos iguais diante dEle. "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28).



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Extraído de "Who Are God's Anointed?" ©2002 by Open Arms Internet Ministry (Doug Mallett) http://www.oaim.org

Traduzido e comentado por Mary Schultze.

Abracadabra, Sim Sala Bim, Hocus Pocus!



Bom eu ia escrever um artigo sobre a obsessão de várias pessoas hoje ou mesmo da humanidade, de ver coisas mágicas acontecendo diante de seus olhos. Mas o Rubinho Pirola, do site Genizah escreveu exatamente aquilo que gostaria de escrever. Logo reproduzirei aqui o artigo dele para a leitura e reflexão de todos.


Deus “operou” ?





Rubinho Pirola




“…e não guardaram os seus estatutos, antes se deixaram enganar por suas próprias mentiras” (Amós 2:4).


Houve arrepios?


Tremeu o chão?


Houve choro?

Não?

Então Deus não “operou”.





O louvor é fraco, o pregador, sem unção, a igreja, fria,… o culto não foi bom.


Será? Quais os “sinais” pelos quais a igreja espera dos céus para crer?


Já não basta a fé, crermos mesmo no que Deus fala e falou, no que nos trouxe pela Palavra. Temos de ter “testificação”, documentada em três vias assinadas e com selo governamental das nossas emoções (e o da congregação) para crermos.


Ando meditando sobre a alma, sobre o poder dessa carne, de querer reger não só a minha própria vida, como a vida dos crentes e dos serviços religiosos em toda a parte.


E a coisa não é simples de ser vista e, nisso, todos estão incluídos: pentecostais, carismáticos ou "históricos".


Pois há a tendência dos crentes - muitos até “tradicionais”, reformados e outros de herança mais, digamos, “comportada e comedida” nos atos litúrgicos e religiosos. Ninguém, a rigor está a salvo. Pois imagina-se que, no silêncio de algumas salas de cultos – é mais fácil escondermo-nos e os nossos pensamentos e corações distantes de Deus e frios da sua presença, na quietude e reverência desses cultos.


A linha que separa alma, emoções, pensamentos e a nossa cultura arraigada tecida longe de Deus, do espírito, do nosso homem novo criado em Deus é muito ténue e só pode ser divisada pela Palavra e ação do Espírito Santo.


Tem horas que penso que o extraordinário (e não o sobrenatural!) pelo qual a igreja procura tem mais a ver com a nossa falta de fé e desejo de convertemo-nos a nós mesmos pelo que se vê, toca e sente, do que propriamente para revelar ao mundo a presença de Deus. Pede-se por curas, milagres e, desconfio que já nem é tanto por amor e misericórdia pelo enfermo, como para provar para si mesmo – o crente – que Deus existe, age e, o que é pior, pode ser comandado por nós, a criatura. Afinal, não é para isso que servem a maioria dos cultos televisivos e da mídia em geral?


São mezinhas, técnicas, truques e “simpatias teológicas” para fazer Deus fazer o que e na hora, o que desejamos?...


A alma quer ditar e até dominar a nossa vida de comunhão com Deus, os nossos devocionais, desde sempre. E tomar a primazia de Deus em nós mesmos. Lá no profundo.


Se não há “tema musical”, uma música de fundo… então não há “presença de Deus”, ou o “sentirmos Deus”. Não há a presença de Deus porque… não “pintou o clima”.


Queremos viver a vida cristã com a alma no comando, não fazendo com que ela acompanhe ou reverbere o “mover” de Deus, mas indo à frente, achando que ela pode fazer mover Deus. Se sinto, se tremo, se arrepio, então Deus está presente.


E por ai, julgamos os cultos, as pregações, os “louvores” - pela quantidade de gente que chorou, pelo número dos que “caíram”… pelas emoções que provocou.


Culto bom, já não são os emocionantes, com louvor a usar letras inspiradas e bíblicas, pregações com exegese rigorosa e bíblica; mas os emocionais, os que são acompanhados pelos “choros de berçário”, onde todos choram porque um chorou antes. Onde fala-se mais do homem, do que é terreno, do que aquilo que é divino.


Deus tocou-me, não porque sinto, mas porque creio pela Palavra, que diz que Ele fê-lo. Porque afinal, vou até Deus com inteira certeza de fé, e não pela instabilidade das minhas emoções. Vou até Ele pelo vivo e novo caminho, isto é, pelo sangue de Jesus, que não vejo, não toco, mas creio que foi derramado por mim. Vou até Ele por fé, pelo firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem e não pelo que sinto, vejo, toco ou experimento na carne.


Estando a pensar nisso tudo, lembrei-me do sábio conselho de Gamaliel, em Atos 5:38, que sugeriu certa vez: “… deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, ela, por si só se desfará”. Assim, se houve algo no meio de nós, na minha vida, seja qual foi a experiência, no nosso culto, ou nos nossos atos solenes ou mais intimistas… esperemos pela Segunda feira.


Se foi de Deus, vai provocar mudanças, vai trazer frutos.


Se foi de Deus, foi sobrenatural – como o é, algum “vida torta” como eu, manifestar (contrariamente o que seria natural supor, ou naturalmente capaz de acontecer), o carácter de Cristo visto em mim, se não foi, terá sido apenas algo estraordinário, “show evangélico” ou apenas, “coreografia religiosa", dessas para fariseu ver. E "crer".



Soldado Pronto








No Brasil todos os homens jovens que completam 18 anos precisam se alistar, não é algo opcional, ou você se alista, ou então você perde o direito de cidadão brasileiro. Alguns que se alistam são dispensados enquanto que outros continuam indo (com muito trabalho, esforço e dedicação) de recruta a diversos outros cargos superiores. Gostaria de utilizar aqui um desses cargos; O soldado.
O termo "soldado" deriva do Latim: "solidarius" – alguém que é pago para servir. Genericamente, soldado é o posto mais baixo das forças terrestres, é como se fossem os peões de um jogo de xadrez, o que não os faz menos importante, muito pelo contrário, o modo como você movimenta seus peões no jogo é que podem fazer você perder ou ganhar. Da mesma forma numa batalha onde você tenha soldados despreparados, ou os ignora, fará com que você perca a batalha facilmente.
Agora que já relembramos um pouco dos soldados, vamos ver o que o apóstolo Paulo diz em 2Timóteo 2:3-5:
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
 E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.”
Um soldado não está numa guerra para brincar, ou simplesmente para descansar e viver tranquilamente, eles está lá para guerrear, e numa guerra ele passa por diversas aflições, uma delas é o perigo constante e outra é ele perceber que a qualquer momento pode morrer ali.
Trazendo agora para o contexto bíblico, Paulo chama à Timóteo,  “Sofre, pois, comigo, as aflições”, que aflições seriam essas? Ora um cristão não deve achar que o fato de ter sido salvo signifique não fazer mais nada e viver uma vida sem alvoroços até sua morte. Em 1Pedro 4:12,13 vemos:
 “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
 
Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.”
O apóstolo Pedro aconselha aos cristãos não estranhar as provas que virão, sim somos co-participantes do reino que virá, porém devemos também sofrer as aflições de Cristo e disso devemos nos alegrar.
Um soldado deve sempre estar em alerta certo? Porque caso contrário estará desprotegido e também irá desproteger o resto do  exército. Logo cada soldado deve sempre estar pronto para lutar, pronto para seja qual for à adversidade que vier. O mesmo funciona com um cristão. Devemos ser “soldados prontos” de prontidão para o que veio e está por vir. E como podemos ver tanto na vida de Jesus, quanto a dos apóstolos e dos cristãos da igreja primitiva, relatado na Bíblia, a vida de um cristão é atribulada, vejamos como Paulo continua escrevendo a Timóteo em 2Timóteo 2:9-13:

“Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;

Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. ”
Devemos sofrer sim, neste mundo que jaz no maligno e que virou as costas para o Deus que criou. Para sermos soldados prontos, devemos ser cristãos verdadeiros, firmados no amor, amor esse que Deus teve por nós primeiramente.
Lembram lá no começo do artigo que eu escrevi que “O termo "soldado" deriva do Latim: "solidarius" – alguém que é pago para servir. ““. Ora um soldado é pago para servir, mas e um cristão? Vejamos em 1Coríntios 6:20:
“Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”
Quer maior pagamento do que aquele que Jesus pagou na cruz? Pensemos pois, somente nesse pagamento, a remissão dos pecados e o “elo” com Deus estabelecido. Antes de pensarmos que Deus somente tenha amor, Ele também possui a justiça, ele é o único que detém a justiça verdadeira, e segundo à sua justiça, nós não poderíamos alcançar a salvação por meios próprios. Ora, não EXISTE “jeitinho” com a justiça de Deus, ou é ou não é, ou é condenado ou não é. Estávamos TODOS condenados, até que com seu infinito amor, Deus envia à terra seu filho. Pra muitos algo insignificante, mas para aquele que nEle crê algo sublime!  Jesus sofreu como um grande soldado, mas a fonte principal do seu sofrimento não foram os espinhos, muito menos ficar “pendurado” naquela cruz. Não, o maior sofrimento foi causado por NÓS! Sim, ele sofreu por nossas transgressões. Sabe o que significa separar um pai ou uma mãe de uma criança por 3 dias? Isso é uma tortura para a criança. E pior foi para Jesus, que saiu lá do lado do Pai, em toda glória, para ser humilhado. Uma lição, que devo tratar em outro artigo para não fugir o sentido desse (se é que já não fugi :D).
Dei essa volta toda pra mostrar que o salário do “soldado pronto” já foi pago, e melhor ainda, tem “extras”; Não bastasse Jesus pagar nossos pecados, Deus ainda no ajuda em toda a nossa vida.  Isso é motivo para se alegrar? Pra muitos não, é só vir uma afliçãozinha que seja a mais ínfima que puder e o “soldado” já resmunga querendo “pedir para sair”, mas para um “soldado pronto” isso é combustível  para passar.
Para encerrar, citarei um versículo que gosto muito, que segue na seqüência dos quais já citei aqui, 2Timoteo 2:15
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”
Alias, gosto tanto deste versículo que ele está até na música “Estamos Prontos?” de meu grupo “Contra Correnteza” ^^, mas voltando ao artigo podemos dividir em três partes o versículo:
1ª: “Procura apresentar-te a Deus aprovado”
Aprovado lembra passar por uma prova certo? Quantas provações Deus nos dá durante a vida para crescermos! O problema é quando se reclama delas, pedindo à Ele eloquentemente que elas sumam de nossas vidas. Mas e como você vai ser aprovado como um “soldado pronto”  se você não passar por provas? Você já viu algum soldado ir para o exército sem treino? Se for certamente morrerá ou não suportará uma batalha. Devemos nos alegrar com as provações e crescer vencendo-as mostrando para Deus que estamos prontos para servi-lo!
2ª: “como obreiro que não tem de que se envergonhar”
Não se envergonhar é fazer tudo aquilo que é correto, não temer que alguém se escandalize com algo que nós fazemos, pois isto é justificado. Deus vê e ouve tudo em qualquer lugar que seja, logo dEle nós não podemos se esconder,  todos os nossas ações e pensamentos devem ser concebidos conscientes de que não envergonharemos o Pai. Imaginem um soldado que é de um exército “X” e ele é encontrado em uma “festa” exatamente no dia de treinamento no quartel. Ele quebrou as regras, é motivo de vergonha para o quartel “X” pois integrantes exército “Y” estavam de folga e o viram lá. Já sabemos que este soldado seria punido. Mas pensemos num cristão que não dá testemunho, como ele terá créditos de um “soldado pronto” se ele simplesmente negligência aquilo que Deus disse ser o certo?  Estejamos atentos em tudo que fizermos pois isso pode ser usado como uma “arma” pelo inimigo ;)
 
3ª: “que maneja bem a palavra da verdade”
Pensemos nesse soldado do exército “X”, por ele negligenciar as regras, ele preferiu vários treinos e aulas de como manejar a arma, e logo não saberá como utilizá-la. Como poderia ele guerrear se mal sabe pegar em uma arma?
Voltemos a nosso versículo, quando Paulo diz manejar bem, não diz apenas manejar e sim manejar BEM a palavra da verdade. Ler a Bíblia qualquer um pode estar lendo diariamente, um versículo hoje, outro amanhã..., ou então, só ler quando for à igreja. Ás vezes é feita a leitura por obrigação, ou por “desencargo de consciência”, porém, não é isso que Deus quer. Devemos manejar BEM a palavra da verdade, mas não por obrigação, mas por vontade própria, vontade de se tornar a cada dia um soldado mais preparado, pronto pra qualquer batalha que vier. Para isso devemos pedir ao Pai que nos capacite em ler sua palavra e também para que aprendamos e apliquemos ela em nossas vidas!

Que encerramento longo não? rsrs apesar do longo texto, obrigado se você leu tudo ^^, espero que você possa estar sendo um “soldado pronto” de Jesus Cristo, e se ainda não é, aliste-se já! (para se alistar basta se arrepender dos seus pecados, crer que Jesus morreu e ressuscitou para a remissão de nossos pecados e então seguir sua nova vida de recruta e futuramente um soldado!). Pois se você está vivo é porque Deus está prorrogando as inscrições para você ;).

por William V. F. Lima